Os cinco erros mais comuns na alimentação dos cães de agility

2024
Esportes
Nutrição

Com frequência, os fãs de agility alimentam os seus cães de desporto como se estes fossem corredores de fundo, e isso repercute-se negativamente na sua atividade. Neste artigo explicamos-lhe qual a forma correta de alimentar estes atletas caninos.

01/06/2024

Com frequência, os fãs de agility alimentam os seus cães de desporto como se estes fossem corredores de fundo, e isso repercute-se negativamente na sua atividade. Neste artigo explicamos-lhe qual a forma correta de alimentar estes atletas caninos.

 

O agility é um desporto intenso mas de curto esforço físico

 

É necessário compreender que no agility o exercício fundamental é de tipo anaeróbico. É um desporto explosivo, com fortes impactos e mudanças de ritmo, em que a velocidade e o salto desempenham um papel crucial, mas no qual o desgaste energético não é excessivo.

A energia consumida nos exercícios anaeróbicos provém fundamentalmente do glicogénio, que é armazenado nos músculos e no fígado. Portanto, para um cão de agility não é necessário utilizar rações ricas em gordura, habitualmente denominadas rações de «alta energia», antes alimentos com níveis normais de proteína e gordura, mas suplementados com aditivos específicos que previnem as lesões típicas deste desporto.

Vejamos os cinco erros mais comuns na alimentação dos cães que praticam agility:

 

  1. Fornecer uma ração de alta energia: tal como já adiantámos, se lhes dermos alimentos muito energéticos, ricos em gordura, estaremos a induzir o excesso de peso nos nossos cães e a fornecer um excesso de energia sob a forma de gordura de que não necessitam. Para a prática de agility, a melhor fonte energética são os hidratos de carbono muito digestíveis.
  2. Alimentar o cão pouco antes da competição: não devemos nunca fornecer qualquer tipo de alimento aos cães de agility imediatamente antes da competição. Devemos alimentá-los, no máximo, três ou quatro horas antes e sempre numa quantidade inferior à habitual, compensando-os depois à noite. O agility é um desporto de tipo explosivo, pelo que nunca deve ser praticado com o estômago cheio.
  3. Dar água fria de beber imediatamente após o esforço: devemos sempre esperar pelo menos meia hora após um esforço intenso para dar água aos nossos cães. O consumo brusco de água fria após o exercício violento pode desencadear problemas de índole digestiva, como a temida torção gástrica.
  4. Suplementar com cálcio para que tenha «ossos fortes»: tal como já referimos por diversas vezes neste blogue, não devemos nunca suplementar os nossos cães com cálcio, e muito menos cães de desporto, nos quais o excesso de cálcio pode ter efeitos muito negativos, provocando calcificações anómalas que podem agravar microlesões. Em todo o caso, podemos suplementar com condroprotetores como a glucosamina e o sulfato de condroitina, que ajudam a manter em bom estado as cartilagens de articulações submetidas a um contínuo impacto. Mas estes não serão necessários se usarmos uma ração específica que já os inclua na sua fórmula.
  5. Deixar a comida à livre disposição no comedouro: um cão de desporto não deve ser alimentado «ad libitum» por vários motivos. O principal é a falta de controlo sobre o que ingere, que torna mais difícil detetar de imediato qualquer problema ou doença. Por outro lado, o ato de alimentar um cão de agility uma ou duas vezes por dia reforça muito o vínculo com o seu guia e incentiva o cão a seguir as suas indicações. Finalmente, com um racionamento adequado, dando a quantidade diária recomendada, repartida por uma ou duas refeições, é fácil manter uma condição corporal ótima em qualquer situação, pois a quantidade de alimento varia em função da temperatura ambiente, da intensidade do exercício e da idade do cão.

 

Uma ração comercial para agility deve conter níveis de 24-28% de proteína e 14-16% de gordura. É importante que inclua condroprotetores na sua fórmula e que a gordura seja fundamentalmente de origem animal e muito digestível. Os óleos de peixe constituem a melhor fonte de gordura pela sua riqueza em ácidos gordos ómega-3, EPA e DHA, que têm um efeito anti-inflamatório natural e promovem uma pele saudável e um pelo brilhante.

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